domingo, 23 de maio de 2010

Tempo de Solidão


O texto vencedor do projeto Seleção Brasil em cena 2009 é um delicado poema sobre o amor, envolto num realismo mágico e onírico. Um casal outrora apaixonado, agora em vias de separação, repassa sua relação em uma lúdica atmosfera de uma estação de trem.

Direção: Ivan Sugahara.
Texto: Márcia Zanelatto.
Elenco: Bruno Dubeux, Carol Garcia, Fábio Cardoso , Marília Misailirdis , Samuel Paes Luna e Victor Mattos

SERVIÇO

Data: 15 de maio a 04 de julho
Horário: Quarta a domingo, às 19h30
Local: Teatro III - Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Recepção/Informações: Terça a domingo, das 10h às 21h
Telefone: (21) 3808-2007
Classificação Indicativa: 16 anos Duração: 90 minutos

Colapso


Até 30 de maio, o Teatro Poeira apresenta Colapso, com texto e direção de Hamilton Vaz Pereira. A peça é ambientada antes das eleições presidenciais de 2002, observa o Brasil do século 20 e cria uma hipótese teatral para o futuro do país.


As tramas surgem dos encontros entre cinco personagens: Tuta Morvhan (Lena Brito), senhora da alta sociedade; o embaixador Wallace Morvhan (André Mattos); Bonaldo Calidh (Osmar Prado), um dos homens poderosos do país, que negocia armas com iraquianos; a atriz e modelo Cizâniaa (Emanuelle Araújo); e o escritor teatral Tim Alessandra (Ricardo Tozzi).



Ficha Técnica:
Texto e Direção: Hamilton Vaz Pereira
Elenco: Osmar Prado (Bonaldo Calidh), André Mattos (Wallace Morvhan), Lena Brito (Tuta Morvhan), Ricardo Tozzi (Tim Alessandra) e Emanuelle Araújo (Cizâniaa)
Assistência de Direção: Saulo Segreto
Figurinos: Inês Salgado
Cenografia: Fernando Melo da Costa
Iluminação: Jorge Carvalho
Trilha Sonora: Mário Manga




Teatro Poeira, Rua São João Batista, 104, Botafogo (2537-8053). 5ª a sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 40 (5ª e 6ª) e R$ 50 (sáb. e dom.). Estudantes e idosos pagam meia. 14 anos. Duração: 1h20. Cap.: 160 pessoas

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Avenida Q


Vale a pena!! Eu já assisti e é muito bom!!


Neste final de semana o espetáculo AVENIDA Q reestreia no Rio de Janeiro em temporada popular.

Durante a temporada, os ingressos custarão R$ 30,00 (inteira), mas para a semana da estreia uma promoção especial:

ingressos por apenas R$ 10,00.

Este valor é válido apenas para os dias 15 de maio (sábado) às 20h e 16 de maio (domingo) às 18h.
O espetáculo é no Teatro Municipal Carlos Gomes.
Para ter direito ao desconto, é necessário enviar seu nome completo com RG para
bateiacult@gmail.com e no dia da apresentação levar este e.mail impresso e apresentar documento de identidade. Cada pessoa poderá comprar até 2 (dois) ingressos.
A confirmação por e.mail não é garantia de entrada. Os ingressos deverão ser retirados na bilheteria do teatro e estão sujeitos à lotação do mesmo. Portanto sugerimos chegar com antecedência.

Contamos com sua presença!

Avenida Q
www.avenidaq.com.br

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Segredo dos seus olhos







Corra!! Assista num cinema mais próximo!!! Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
O Segundo Oscar da Argentina. Simplesmente MARAVILHOSO!!

Tudo pode dar certo


Irônico, Inteligente, Caricato, Cheio de Clichês, Porém INDISPENSÀVEL


Salve Woody Allen!!

Era no tempo do Rei




Exclusivamente nesta Quinta dia: 13/05 Entrada: 1 kilo de alimento não perecivel

'Era no tempo do rei’, de Heloisa Seixas e Julia Romeu, baseado no livro de Ruy Castro
Local: Teatro João Caetano – Praça Tiradentes, s/nº
Telefone: 2332.9257


Horários:
Quintas, às 19h,
Sextas e sábados, às 20h
Domingos, às 18h

Preços:

R$ 40,00 (plateia)
R$ 30,00 (balcão nobre e galeria)



Ficha técnica
Direção: João Fonseca
Bárbara - Soraya Ravenle
Dom João - Leo Jaime
Dona Carlota - Izabella Bicalho
Jeremy Blood – Tadeu Aguiar
João Calvoso - André Dias
Dona Maria – Alice Borges
Major Vidigal - Luiz Nicolau
Leopoldo Espanca - Rogério Freitas

Apresentando:
Pedro - Christian Coelho
Leonardo - Renan Ribeiro

Coro:
Ana Terra Blanco, Bruno Camurati, Darwin Del Fabro, Evelyn Castro, Flavia Santana, Jefferson Almeida e Raí Valadão

Direção Musical: Delia Fischer
Figurinos: Ney Madeira
Cenários: Nello Marrese

sábado, 8 de maio de 2010

Noel Rosa


Primeiro filho de seu Manoel e dona Marta de Medeiros Rosa, Noel veio ao mundo em 11 de dezembro de 1910, no Rio de Janeiro, RJ, em parto difícil - para não perderem mãe e filho, os médicos usaram o fórceps para ajudar, o que acabou causando-lhe a lesão no queixo, que o acompanhou por toda a vida.

Franzino, Noel aprendeu a tocar bandolim com sua mãe - era quando se sentia mais importante, lá no Colégio São Bento. Sentava-se para tocar, e todos os meninos e meninas paravam para ouvi-lo extasiados. Com o tempo, adotou o instrumento que seu pai tocava, o violão.

Magro e debilitado desde muito cedo, dona Marta vivia preocupada com o filho, pedindo-lhe que não se demorasse na rua e que voltasse cedo para casa. Sabendo, certa vez, que Noel iria à uma festa em um sábado, escondeu todas as suas roupas. Quando seus amigos chegaram para apanhá-lo, Noel grita, de seu quarto: "Com que roupa?" - no mesmo instante a inspiração para seu primeiro grande sucesso, gravado para o carnaval de 1931, onde vendeu 15000 discos!

Foi para a faculdade de medicina - alegria na família - mas a única coisa que isso lhe rendeu foi o samba "Coração" - ainda assim com erros anatômicos. O Rio perdeu um médico, o Brasil ganhou um dos maiores sambistas de todos os tempos.

Genial, tirava até de brigas motivo de inspiração. Wilson Batista, outro grande sambista da época, havia composto um samba chamado "Lenço no Pescoço", um ode à malandragem, muito comum nos sambas da época. Noel, que nunca perdia a chance de brincar com um bom tema, escreveu em resposta "Rapaz Folgado" (Deixa de arrastar o seu tamanco / Que tamanco nunca foi sandália / Tira do pescoço o lenço branco / Compra sapato e gravata / Joga fora esta navalha que te atrapalha) . Wilson, irritado, compôs "O Mocinho da Vila, criticando o compositor e seu bairro. Noel respondeu novamente, com a fantástica "Feitiço da Vila". A briga já era um sucesso, todo mundo acompanhando. Wilson retorna com "Conversa Fiada" (É conversa fiada / Dizerem que os sambas / Na Vila têm feitiço) . Foi a deixa para Noel compor um dos seus mais famosos e cantados sambas, "Palpite Infeliz" . Wilson Batista, ao invés de reconhecer a derrota, fez o triste papel de compor "Frankstein da Vila" , sobre o defeito físico de Noel. Noel não respondeu. Wilson insistiu compondo "Terra de Cego". Noel encerra a polêmica usando a mesma melodia de Wilson nessa última música, compondo "Deixa de Ser Convencido"

Noel era tímido e recatado, tinha vergonha da marca que trazia no rosto, evitava comer em público por causa do defeito e só relaxava bebendo ou compondo. Sem dinheiro, vivia às custas de poucos trocados que recebia de suas composições e do auxílio de sua mãe. Mas tudo que ganhava era gasto com a boemia, com as mulheres e com a bebida. Isso acelerou um processo crônico pulmonar que acabou em tuberculose. Noel morreu no Rio de Janeiro, em 04 de maio de 1937, aos 26 anos, vitimado pela doença.

Carô Murgel


Tennessee Williams

Como não indica-lo?? Quer saber mais.. Procure no www.google.com.br

Maria Gadú



A Revelação da MPB.

Paulista de 22 anos, Maria Gadú é dona de um talento raro que concilia voz, música, composição e estilo únicos. Quando sobe ao palco, qualquer desavisado pode achar que ela faz parte de uma nova onda rock´n´roll com raízes punk/indie. Ousada, ela parece mesmo que vai chegar na marra, cheia de atitude, mas basta abrir a boca para a cantora mostrar suavidade em forma de MPB. A artista vem recebendo o apoio de grandes ícones da nossa música: Caetano Veloso e Milton Nascimento participaram da sua temporada no Cinemathèque (uma casa de espetáculos do Rio de Janeiro). A temporada de Gadú no Cinemathèque ainda atraiu outros artistas, críticos musicais, cineastas, atrizes e músicos que saíram dos seus shows com a certeza que estavam diante de uma artista que irá acontecer. No repertório, "Shimbalaiê", "Dona Cila" (que a cantora fez para a avó) e "Tudo Diferente" (pop de André Carvalho, filho de Dadi). Entre as releituras estão as assinaturas pessoais, recriações de Maria, em "A História de Lilly Braun" (Chico Buarque e Edu Lobo) e uma levada blues deliciosa de "Baba" (música famosa de Kelly Key).


• Volume 1
Clique para ouvir um trecho da faixa 1. Bela Flor
Clique para ouvir um trecho da faixa 2. Altar Particular
Clique para ouvir um trecho da faixa 3. Dona Cila
Clique para ouvir um trecho da faixa 4. Shimbalaie
Clique para ouvir um trecho da faixa 5. Escudos
Clique para ouvir um trecho da faixa 6. Ne Me Quite Pas
Clique para ouvir um trecho da faixa 7. Tudo Diferente
Clique para ouvir um trecho da faixa 8. Laranja - Part. Esp. Leandro Leo
Clique para ouvir um trecho da faixa 9. Louge
Clique para ouvir um trecho da faixa 10. Linda Rosa
Clique para ouvir um trecho da faixa 11. Encontro
Clique para ouvir um trecho da faixa 12. A Historia De Lilly Braun
Clique para ouvir um trecho da faixa 13. Baba

II SARAU na ESCOLA MARTINS PENA





Sábado, dia 15 de maio teremos o nosso II SARAU na ESCOLA MARTINS PENA. As inscrições estão abertas e alunos e ex-alunos podem participar à vontade.

O Sarau foi criado com o propósito de reunir os atuais e antigos estudantes da escola e oferecer o que eles têm de melhor: ARTE.
Neste momento, todos têm a oportunidade de mostrar seus dons artísticos, trabalhos já desenvolvidos, textos que ficam escondidos na gaveta e declamar poesias aos quatro ventos. Sabe dançar, cantar, escrever com as duas mãos ou fazer uma bolinha parar no ar? Fez uma prova de corpo linda mas a prova foi fechada e ninguém viu? Terminou a escola, mas morre de vontade de voltar aqui e fazer umas palhaçadas? MOSTRE! Esta é uma ótima oportunidade para nós, artistas, nos mostrar e nos conhecer, testar até onde é capaz de se realizar através da arte e ter ali o retorno de um público muito bonzinho, que somos nós mesmos e nossos amigos que nós mesmos convidamos. Não haverá críticos de arte, nem notas lançadas no diário. É apenas você e as pessoas que vão ver. MOSTRAR é uma etapa muito importante da criação, pois além de desenvolver o trabalho, expô-lo é um quesito do saber artístico muitas vezes negligenciado por aqueles que têm pouca experiência, ou que ainda nao se lançaram verdadeiramente na profissão ou no mercado de trabalho. Estamos numa escola de teatro, e portanto, expor deveria ser a ordem do dia. SEM MEDOS, SEM VERGONHAS, SEM COBRANÇAS, AVALIAÇÕES OU CRÍTICAS. Sim, crescemos e convivemos com essas coisas diariamente em nossas rotinas, mesmo dentro da escola. Convivemos com a dona Crítica, aquela vozinha que diz dentro de nós mesmos que somos imaturos, despreparados, ingênuos, que diz o quanto tudo que fazemos ou queremos fazer é uma porcaria. Desejamos sempre uma perfeição que não se atinge nunca, sempre exigimos mais de nós mesmos e sempre desacreditamos daquilo que fazemos. Se tornar artista é superar essa velha ranzinza, e ser capaz de entregar-se à arte, fazer com verdade, do coração, e deixar o público sentir receber e julgar, mesmo quando não estamos tão confiantes assim (se é que é possível um dia estar confiante!). Quando estivermos no mercado de trabalho, isso vai ser exigido. Então, tá mais do que na hora de praticar. O Sarau é uma ótima oportunidade para superar essa dificuldade. Deixar de lado o burocrata que assopra no seu ouvido e libertar de verdade o artista criador que vive dentro de cada um de nós. Vamos nos mobilizar para organizar um sarau bem legal, com muitas atrações e sem medo de ser feliz! Se cada um de nós deixar o Crítico de lado, expor suas loucuras, criações, elocubrações, teremos um encontro verdadeiramente artístico.

sábado, 1 de maio de 2010

Seria Trágico Se Não Fosse Cômico


O espetáculo "Seria Trágico Se Não Fosse Cômico", estará em cartaz todo sábado às 19:00H, até o final do mês de junho no Teatro Dercy Gonçalves, Grajaú Country Clube.

A história gira em torno de Reginaldo que inconformado com a solidão sai em busca de um grande amor.

Texto: Aziz Àlkimim.
Direção: Aziz Àlkimim e Mario Cardon
Elenco: Daniel Terra, David Nascimento, Hugo Barrylari e Igor Tadeu.

Chico Xavier O Filme de Daniel Filho


".fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...magoar alguém é terrível..."



No sábado, dia 17 de abril aconteceu a tradicional festa da Martins Pena com o tema TROP TROP TROP UH!, inspirada no Movimento Tropicalista dos anos 70.
A festa é semestralmente organizada pela turma de calouros e tem como objetivo angariar fundos para as montagens da etapa final do curso.
Alem de muita diversão (que por sinal, é fundamental!), pode-se ver o que estudantes inspirados e motivados são capazes de fazer.
Da entrada, passando pelo caixa, pelo bar e pelas músicas, a galera da Martins Pena se apropriou da festa de tal forma que a "cara" da Martins ficou estampada, para qualquer um ver. Estudantes de outros cursos ficaram surpresos com a festa, e nao foram poucos os parabéns recebidos pelos Martinianos.

A turma da Etapa 1, que foi responsável pela concepção, organização e divulgação do evento realmente merece uma salva de palmas pela competencia e organização: revezamento do caixa, do bar permitiu que todos ajudassem e tambem pudessem curtir um pouquinho a festa.

Mas nem só de calouros se faz uma festa: partindo do pressuposto de uma escola de teatro, muitas performances foram vistas. Tivemos roda de frevo, Ney Matogrosso, rodas de danças e bandas alternativas. Cada um dando sua contribuição para animação geral da festa, tornando o momento único e artístico. E por último, talvez o momento mais surpreendente de todos, o bloco Filhos da Martins roubou a cena, levantando a festa às 3h530 da madrugada, impedindo qualquer um de ficar parado.

O bloco Filhos da Martins foi criado no carnaval de 2007 e é composto por alunos e ex-alunos da escola. Nesta versão pocket, levada ao palco da festa Trop trop, vimos o que um pequeno grupo de artistas dedicados, com um pouco de seriedade e ensaio é capaz de fazer.

Iniciativas como estas não podem ficar esquecidas na história, e devem ser levadas como inspiração para outros momentos de encontro e confraternização. Quem esteve lá e viu, sabe do que estou falando.